Uma banda decidir não fazer turnês é como um corredor olímpico decidir não se condicionar. É mesmo um tanto paradoxal; trabalhar tão duro em algo como um álbum, sacrificar tempo e dinheiro para completar sua visão artística, lançá-lo para os seus fãs, e não fazer turnês no interior do país visando alcançar mais ouvidos com seu produto. Para a banda de Portland (Oregon), A Hope For Home, a viajar menos pela estrada é simplesmente seguir claramente a própria estrada, e com uma boa causa. No verão passado eu recebi um texto do guitarrista Matt Elis. AHFH estava em turnê com os companheiros da gravadora Facedown, In The Midst Of Lions. “A tour está indo bem. Os garotos só não sabem o que fazer.” Desde que fora recebida na família Facedown no final de 2009 depois do lançamento do seu The Everlasting Man pela Strike First, a direção musical de A Hope For Home tomou de fato um rumo inesperado. Realis foi o primeiro lançamento oficial da banda pela Facedown Records. Foi um forte contraste de tudo que você já ouviu do selo e enquanto Realis revela uma banda de ambiente mais introspectivo, foi deixado para a Facedown o desafio de encontrar bandas para saírem em turnê junto com este novo som. A cena é instável e por vezes relutante em dar passos diferentes com a banda. Decisões drásticas têm de serem tomadas. Matt Elis falou conosco recentemente sobre suas recentes decisões de carreira com a banda e dissecar seu mais novo experimento In Abstraction.
Vocês, caras, nunca cansam de impressionar os fãs com o seu som sempre evolutivo. Ninguém dirá que a AHFH gravou o mesmo disco duas vezes. Vocês são viciados em mudanças ou o quê?
Matt Elis: (risos) Eu amaria dizer que cada passo musical que tomamos foi planejado e organizado desde o começo, mas isto não é verdade. A realidade é que nós só fazemos tudo à medida que vamos seguindo e escrevendo das pontas dos nossos dedos como se fosse oposto a acessar algo que nós planejamos por meses, se é que isso faz algum sentido. Eu acho que o que acontece é que nós esquecemos o contexto dos nossos álbuns passados até que nós tenhamos quase acabado – digo, mixagem ou algo assim – em que nos encontramos sentados no sofá, ouvindo de novo as mixagens e pensando “caramba, como iremos vender isso?”
Eu não acho que alguém viu o seu último álbum Realis saindo. Não é típico da Facedown. Como a gravadora tem nutrido a banda, uma vez que ela é completamente diferente do resto da lista?
ME: Obrigado cara! Isto vai ficar ainda pior (risos). Estamos realmente numa posição bizarra. Jason, dono da Facedown, é muito menos nosso chefe ou o cara dos artistas & repertórios quanto é um dos meus bons amigos. Ele veio na turnê junto conosco e My Epic no verão passado, e nós basicamente vadiamos o tempo todo, andamos de Jet-ski na Flórida, e fuçamos o EBay comprando o fora de catálogo ISIS e o vinil do Cult Of Luna. Então, quando tratamos de negócios, é mais como “Hey, vamos colocar uma música pra tocar, e fazer algo louco como colocar um filme nela, porque seria divertido”. Nós obviamente não somos uma das suas bandas ‘best sellers’, mas nos sentimos completamente abençoados e sortudos em estarmos na posição onde estamos, especialmente agora que não estamos fazendo turnês, onde podemos apenas tocar música sem muito compromisso. Fica claro pra nós, todavia, que o ajuste é muito estranho musicalmente.
Quando essa mudança começou a ocorrer, o que você viu na vida de turnês que o desencorajou a fazê-lo? E como você tem visto a mudança do fanbase?
ME: Eu não acho que houve um dia em que uma mudança notável aconteceu, mas certamente houveram vários marcos ao longo do caminho em direção ao que nos tornamos agora. Sempre senti que quis estar “nesse tipo de banda”, ou “naquele tipo de banda”, e eu acho que isto tomou uma decisão consciente de nós pararmos de sair em turnês integralmente para escrevermos exatamente o que queríamos sem se preocupar com besteiras do tipo qual tipo de turnê poderíamos ter sucesso, ou quantos discos teríamos de vender na primeira semana ou coisa parecida. Quer dizer, este é definitivamente um processo gradual, como mencionei anteriormente. Eu acho que você pode ouvir um caminho claro e delineado de Here, The End até In Abstraction, mas nunca fora uma decisão consciente de ser loucamente diferente com cada disco novo ou qualquer coisa. A realidade é que nos divorciamos completamente desta cena, dificilmente ouvimos música pesada, e isto apenas acontece porque estamos numa banda que está de alguma forma relacionada a outras bandas que honestamente tem nada a ver conosco. E é daí que toda a estranheza vem, eu acho. Quanto a como vai a nossa fanbase, é difícil dizer. A maioria das pessoas com quem converso através de nossos sites de redes sociais parecem ser pessoas incríveis que compreenderam o que estamos fazemos. É inevitável que recebamos o semanal “OMG, toquem mais breakdowns como em Iniquity!”, mas não temos o direito de ficarmos chateados, porque ainda que odiemos tocar essa música, significa que alguém foi impactado por algo que criamos de maneira positiva, e posso honestamente que esta é a ÚNICA coisa que de fato importou para nós em uma nota externa, além de escrever música que nos satisfaça como músicos.
Você tomou a decisão de que não faria mais tantas turnês, ou nenhuma. Como surgiu essa decisão e por que não uma turnê da banda?
ME: Eu consigo lembrar e vividamente rever o dia em que tomamos essa decisão em minha mente. Estávamos em turnê com So Long Forgotten e My Epic tocando em algum lugar na Virgínia, e alguns de nós estivemos falando disso um pouco na semana anterior. Nós quisemos parar de tocar e todos nós seguimos caminhos separados para mudar ou coisa parecida e eu liguei para meus pais para dizer a eles que queria voltar para a escola. Eu estava vagando falando ao telefone em algum estacionamento vazio e chutando pedras quando vi Nathan e Lance mais à frente conversando sobre exatamente a mesma coisa entre eles. O fato é que ficamos bastante tempo em turnês durante dois anos, com diferentes tipos de bandas, diferentes tipos de turnês, e o que vimos foram duas opções: Um, podíamos sair em turnê com outras bandas de metal da Facedown e ser a banda esquisita que todo mundo já esperava passar para que eles pudessem ‘moshear’ com In The Midst Of Lions, ou dois, podíamos sair em turnês com outras bandas cristãs indie e tocar pra grupos jovens porque nossa assessoria não sabia mais o que fazer conosco.
Não somos uma banda tradicional de metal/hardcore da Facedown, ou uma banda de louvor (tente citar Nietzsche a alguém de 9 anos de idade) – então, estávamos presos em algum lugar no meio disto. E talvez teríamos mudado desde The Everlasting Man, mas a verdade é que o que estávamos fazendo com Realis (e o que estamos fazendo agora) não se encaixa nesse mundo – então tivemos de descobrir algo mais. E o que decidimos é que precisávamos muito voltar à estaca zero e redefinir quem éramos como banda. Não quero dizer que não valeu a pena, mas quando alguns de nós somos casados, noivos, e estamos estudando, não podemos mais viver numa van – e não estávamos fazendo dinheiro algum. Nós queremos mesmo voltar à estrada algum dia, mas nosso objetivo mesmo é encontrar um verdadeiro lar para nós onde não somos uma banda chata e esquisita. E se isso implica em ser uma pequenina banda local de novo e encontrar ótimos amigos pra quem possamos tocar, então é isso que será.
Mais tarde naquela noite, nós nos reunimos no sótão da casa da agora esposa do Jeremiah [My Epic] com as bandas da turnê, classificando nossos filmes favoritos e criando nossos argumentos para o porquê de The Village e Woody Allen serem importantes artefatos na história da arte americana – e eu vi um pequenino raio de luz brilhando dos olhos dos meus companheiros de banda, animados pela arte após serem esmagados sob as decisões econômicas que estavam nos aterrando, sugerindo que talvez houvesse uma maneira diferente pela qual poderíamos aproximar o futuro da nossa banda, um caminho diferente pelo qual poderíamos continuar criando esta arte que significou e ainda significa muito para nós.
Qual é a reação da gravadora e de alguns dos seus companheiros a isso? A música é agora apenas uma coisa de tempo parcial em suas vidas?
ME: Oh, cara. Essa é uma pergunta bizarra. Eu diria que não, música não é algo de tempo parcial, mas estamos fazendo umas loucuras agora – Nathan está na escola para Inglês e trabalhando no varejo, eu estou trabalhando e me graduando em Cinema e Inglês, Tanner está trabalhando no Starbucks e escrevendo música pra cerca de dezoito mil projetos diferentes, Dan está terminando sua graduação em Engenharia e trabalhando numa loja de máquinas, Eric está trabalhando numa grande loja de câmeras, e Lance está trabalhando na Apple e terminando sua graduação em Linguística... então, é inevitável que a vida continue.
Eu não tenho certeza de quem nossos companheiros são neste ponto, mas uma coisa que sempre tem sido verdadeira desde os dias antes de Here, The End é que nós temos escrito música somente para nós mesmos – e isto é algo pelo que prezamos. Ouvi milhares de bandas diferentes dizerem isto, mas é realmente verdadeiro – o dia em que você escrever música para agradar qualquer pessoa que não seja você, é o dia em que sua música torna-se desonesta. Eu preferiria muito mais ter um disco em minha mão que me faz 100% feliz do que atirar mostras de música para todos os lados por algo que eu nem mesmo quero escutar.
In Abstraction é simplesmente lindo. Como você sente que vocês cresceram como músicos e compositores desde o seu primeiro lançamento na Strike First, The Everlasting Man, ou desde Realis?
ME: Muito obrigado. Como mencionei, o que acho que é de longe o passo mais importante que tomamos foi nos afastarmos da coisa de turnês de banda e só escrever músicas que gostamos de ouvir, o que sempre tem sido um processo lento e gradual. O mais antigo gênese de A Hope For Home foi o Kyle Cooke e eu dirigia sem rumo no meu Ford Ranger 94 escutando Your Favorite Weapon da Brand New e The Illusion Of Safety da Thrice, decidindo quais partes de ambas as bandas compilaríamos em nossa banda estúpida de ensino médio – mas, honestamente, não estamos tão atrás do que agora, cinco anos e meio após a sua morte, ouvindo as mesmas bandas, escrevendo diferentes discos e dizendo coisas diferentes, percebendo que somos uma banda escrevendo diferentes discos e dizendo coisas diferentes.
O mínimo que posso dizer é que tudo que escrevemos é completamente imediato neste momento. O próximo disco que lançarmos será honestamente 100% diferente do In Abstraction, somente porque farei 25 anos e escutarei bandas diferentes das que estou agora, e o mesmo acontece para todos os outros. Para mim, estas são as coisas mais importantes de The Everlasting Man, Realis e In Abstraction: a diferença entre 20, 22 e 24 (anos).
A cena na qual vocês caras se enraizaram tão profundamente, ainda que não se sintam verdadeiramente parte dela, parece estar indo mais devagar. Alguns dizem que está completamente em seu leito de morte. Quais são suas opiniões sobre isso?
ME: Eu acho que precisa morrer – e além disso eu acho que todos os “movimentos” na arte precisam morrer e serem substituídos por algo novo a cada dois anos – ou então se torna nada mais do que uma fábrica produzindo mecanicamente clones de clones de clones.
Eu não me importo mesmo com o que acontece ao fim do dia, porque só queremos tocar a música que gostamos de tocar, e vamos continuar tocando até não conseguirmos mais. Nós nunca seremos a próxima grande coisa ou parte do que quer que seja essa grande coisa – então, mais poder a eles. Exceto pelo dubstep, essa coisa é terrível.
AHFH é muito literária e sei que você não faz coisa alguma sem um monte de história de fundo. Então o que é o In Abstraction por inteiro?
ME: Pela primeira vez na história de A Hope For Home, não escrevemos um álbum conceitual. Nosso objetivo foi escrever um disco com idéias e temas interconectados que se misturassem tematicamente e liricamente como oposto ao conceitual. Nathan e eu nos juntamos por cerca de metade do processo de escrita para falarmos sobre idéias, e percebemos que estávamos completamente desorganizados e incapazes de achar o senso comum. Em nossas conversas, todavia, percebemos que em grande parte de todos os discos na história da banda tem sido introspectivo – analisando as forças dentro de nós mesmos que definem quem nós somos e as decisões que fazemos. Nós realmente quisemos tentar e olhar para o exterior desta vez, o que é, eu acho, algo que nunca fizemos bastante como pessoas.
Sabe, todo mundo tem uma opinião agora. Todos têm uma voz e uma saída, nosso mundo está se tornando mais conectado do que nunca fora antes. E eu penso que há uma forte tendência para algumas pessoas de terem medo de gente que possa ser diferente deles, sejam pessoas de uma diferente religião, região, ideologia ou o que quer que seja. É realmente fácil refugiar-se em linhas tradicionais e estratificadas e aglomerar “outros” em caixas que estão muito, muito longe das caixas confortáveis nas quais colocamos a nós mesmos. Se In Abstraction tem uma ideia ou tema central, seria uma que chamaria a atenção – e talvez tentando nos lembrar de que somos todos uma única raça humana, somos absoluta e completamente responsáveis em sermos guardiões dos nossos irmãos, e aqueles de nós que até somos chamados para um lugar de amor freqüentemente somos os primeiros a construir muros entre nós mesmos e outros.
O que fez vocês incluírem um documentário completo junto com o álbum? O que ele adiciona à experiência global do disco?
ME: Foram duas coisas diferentes, de fato. Primeiro – quisemos fazer algo diferente do Realis, ou pelo menos, não apenas “outro” disco. Sempre fui realmente fascinado por bandas que se ligam em uma estética visual (além de um cenário de fantasia combinando com grades de caixas de alto-falante) e definitivamente quisemos experimentar com isto, especialmente desde que nossas músicas ficaram mais longas e menos dirigidas pelos vocais. O plano original fora filmar uma completa narrativa que fosse executada juntamente com o tempo de execução do álbum, mas nós tivemos uma grande falta de tempo e tivemos de improvisar. Então decidimos basicamente contar a nossa história e a história do álbum com o tempo que tínhamos.
Em uma canção em particular, você fala sobre como à medida que você ficou mais velho, seu núcleo de amigos que antes tinham mentalidades similares, começaram a se afastar e seguir caminhos diferentes. Você também toca na idéia de falar com seu próprio eu mais jovem. O que você viu em sua própria vida como um grande desvio do caminho no qual devia continuar?
ME: É realmente algo de todo abrangente, tocar em tantas partes diferentes da minha vida. Eu definitivamente sempre pensei que queria estar em uma banda, mais do que qualquer outra coisa, não ligava pra coisas como pagar aluguel ou faculdade, estar em casa ou ter um trabalho. Só, você sabe, ‘f...’ o mundo, e rock ‘n’ roll. Eu também sempre achei que tínhamos essa missão super crucial de sair por aí e consertar todo mundo – que a banda era algum tipo de missão escolhida e importante que suplantava algo idiota como um trabalho de um turno, e que todo mundo que faz isso está de algum modo falindo a si mesmo.
É esquisito porque de repente você se vê mais velho e se importando com coisas diferentes, querendo coisas diferentes. Meu eu jovem provavelmente acharia que eu me esgotei ou desisti ou algo parecido, mas eu queria voltar atrás e perguntar a mim mesmo porque eu pensava que estar numa banda legal me tornaria melhor do que o cara que faz meu sanduíche no Subway. O que ele pensa sobre o mundo? A quem ele impacta e conversa todo dia? O que ele tem passado que eu nunca entenderia, e quais perspectivas ele tem que superariam e muito as minhas? Eu sei que soa um tanto básico e idiota, mas eu vejo isso em mim naquela época e ainda o vejo em todo o tempo.
Como a fé tem atuado em parte no caminho da A Hope For Home?
ME: Sempre quisemos ter esse projeto sendo uma maneira de expressar a nós mesmos, e nada mais. Certamente tiveram momentos no passado onde, como mencionei, eu deixe esse senso ridículo de intitulação subir à minha cabeça, mas no fim do dia, sempre quisemos fazer música que gostamos de ouvir, e termos uma chance de expressar a nós mesmos do jeito que queremos.
Eu poderia continuar nisto por dias, mas realmente isto se resume a umas poucas coisas. Se você ler qualquer uma das letras de Here, The End ou The Everlasting Man e não entender o que queríamos dizer, bem, eu não sei mais o que te dizer. Nós escrevemos The Everlasting Man antes de cantarmos pela Facedown e estarmos mergulhando de cabeça nessa enorme indústria cristã, e isso definitivamente nos mudou. Queríamos sendo esta banda aquilo que era parte desta cena diversa do noroeste uma coisa pra esta banda que era, de bom grado ou não, uma parte da cena cristã dizendo a mesma coisa. Hoje, tenho plena certeza de que existem mais bandas cristãs do que não-cristãs – milhares de milhares. Comecei a perguntar a mim mesmo porque nós tínhamos de ficar incomodados sendo esse tipo de banda, se existem tantas outras, obviamente fazendo isso melhor do que nós fazíamos, alcançando mais pessoas. Queremos nos expressar, mas se não estamos nos esforçando para dizer algo que teria garantido escrever um álbum e uma turnê, não deveríamos mesmo nos incomodar – porque não estaríamos mesmo tentando fazer arte, seríamos apenas vendedores. E isso é o que mais me enoja na cena da música cristã – produzir um produto medíocre e sem brilho ou uma mensagem refeita porque você está fazendo pelo “motivo certo” – e dando uma tentativa pouco entusiasta de expressão para quem você clama amar mais. Não estamos mesmo interessados nisso. Nós apenas queremos expressar a nós mesmos e o que está acontecendo em nossas vidas sem conseqüência ou pretensão, com o único propósito de criarmos arte (ou pelo menos tentarmos).
A região noroeste é conhecida principalmente pela cena da música independente, um monte de café e hippies. Você acha que viver nesse ambiente formou de fato a sua evolução? O que você ama sobre a cena na sua cidade?
ME: Certamente há algumas experiências como dirigir para Gorge, para oeste na rodovia 84, depois de alguns meses no meio-oeste e no sul. Eu não sei se teria coragem de viver em outro lugar qualquer, pra ser sincero. Nós realmente não temos uma grande cena aqui, o que me faz lembrar de todas as vezes em que fui para o sul da Califórnia. Mas eu acho que há um monte de isolamento saudável que nos permite ser apenas, bem, meio que nós mesmos, e não entrar a fundo numa “cena” que tem regras imbecis e cópias de estilo e modelos pré-ordenados para bandas seguirem. Então novamente, estávamos falando outro dia sobre como quase mutuamente, alguns artistas favoritos através de diferentes intermédios vêm todos da Suécia. Então talvez existam campos que nos resta trilhar!
Obrigado por falarem conosco. Algo mais que gostaria de acrescentar?
ME: Obrigado por serem pacientes conosco ao longo dos anos, por ainda nos apoiar embora não tenhamos planos de fazer turnês, downloads, compras e falar sobre nossa música. Ademais, nunca mais vamos tocar Iniquity de novo, então parem de perguntar.