SIN KILLER webzine – Interviews: 12/1/11 - 1/1/12

Tuesday, December 6, 2011

Five Iron Frenzy está de volta


O vocalista Reese Roper, na reunião surpresa da banda, o sucesso da Kickstarter e os planos para o futuro.
A sediada em Denver “Five Iron Frenzy” foi uma importante banda na cena “third-wave ska” nos anos 90. A banda desenvolveu um grupo de seguidores com seus enérgicos shows ao vivo, estilo musical eclético e senso de humor pateta. O que é a razão pela qual as redes sociais incendiaram em 22 de novembro – oito anos após seu concerto final – quando eles anunciaram sua reunião e lançaram uma campanha no Kickstarter para angariar fundos para produzirem eles mesmos um novo álbum. Seu objetivo era angariar $30.000 em 60 dias; eles alcançaram isto em 55 minutos. Em apenas pouco mais de uma semana, eles conseguiram mais de $150.000, fazendo o mais financiado projeto musical da Kickstarter.
A RELEVANT falou recentemente com o vocalista Reese Roper sobre a decisão de reformar, a expectativa de fazer um álbum sem uma gravadora e o que o futuro reserva para a banda.
RELEVANT: A última vez que vimos FIF foi o último show emocionante da turnê “Winners Never Quit” em 22 de novembro de 2003. O que vocês fizeram durante estes últimos oito anos?
Reese Roper: Bem, vamos ver se eu consigo lembrar. Era uma noite escura e tempestuosa. Todos nós conseguimos trabalhos normais. Alguns voltaram para a escola, alguns de nós tentamos outros projetos musicais, alguns de nós nos tornamos assistentes vigilantes. Um de nós é vice-presidente dos EUA.
Como os planos para o novo álbum surgiram?
RR: Enquanto filmávamos entrevistas para o DVD “Rise And Fall of Five Iron Frenzy”, lançado este ano, Scott [Kerr, um dos guitarristas originais do FIF] perguntou a mim se eu sentia falta de estar no Five Iron. Ele sentia falta dos shows e das pessoas na banda. Tempo depois, na mesma conversa, ele comentou que ele às vezes sentia que seria legal tocar baixo numa banda. Keith Hoerig [bass] já tinha tido que não queria fazer parte de nenhuma reunião, mas senti em mim que talvez Scott faria. Então lancei isso pra ele, e ele começou a escrever. Isto seguiu por cerca de seis meses, e então ficamos atolados com discussões sobre como nós escreveríamos as músicas e quem faria o quê. Minha esposa e eu tivemos uma filhinha no meio disto, Scott e Andy [Verdecchio, bateria] mudaram de bairro, e tudo pareceu fracassar aos poucos por cerca de um ano.
Então, por que agora?
RR: Eu realmente não estou certo de como aconteceu. Joel Gratcyk comprou o endereço para o nosso website e ele funcionou como um fan-site por cerca de cinco anos. Este ano decidimos fazer uma contagem regressiva para o dia 22 de novembro, o aniversário da data em que nós debandamos, para relançar um novo site. Ele quis manter isso uma surpresa, para que parecesse que havia apenas algum contador aleatório no site. Todas as súbitas milhares de pessoas estavam especulando que estávamos voltando juntos. Joel nos mandou um email e nos pediu para fazer um rascunho de um pedido de desculpas formal para explicar o que era e dizer a todo mundo que não estávamos formando a banda de novo. Nós estávamos meio caminho andado na produção do rascunho, quando isso bateu em mim: por que não podíamos nos reunir de novo? Então nós planejamos a música grátis, a possibilidade de fazer turnês e a campanha no Kickstarter, e isso aconteceu. Nenhum de nós achou que isto seria tão grande.
Isto é uma reunião?
RR: Sim, mas nós pareceremos bem diferentes do que como éramos antes. Nós provavelmente não iremos fazer turnês fora de uma van. Pode ter menos mudanças envolvidas. Trocamos Keith pelo Scott. As escritas das músicas podem ser um pouco mais maduras. Mas, sim, estamos de volta.
Nós escutamos “It Was A Dark And Stormy Night” (disponível para download grátis) quando vocês fizeram o anúncio na semana passada. Vocês têm algum outro novo material escrito?
RR: Há várias canções nos trabalhos. Estamos tentando produzir versões bastante boas de tudo lançado em demos antes de nós de fato irmos ao estúdio, o que estará mais provável para o final de 2012 ou início de 2013.
No DVD, um dos principais temas cobertos foi a luta de ser rotulado e vendido como uma “banda cristã” versus ser livre para alcançar um grande público com sua música. Isto atuou como um papel na decisão de fazer um álbum independente?
RR: Absolutamente. Isso, e o fato de que os selos de gravação tem perdido praticamente todas as suas forças nestes dias. Eles ainda tem ligações com algumas estações de rádio, e talvez elas peguem sua banda em alguns talk shows da madrugada ou na prateleira da Target, mas essas coisas realmente nunca funcionaram com a Five Iron de jeito algum. O mercado está tão péssimo agora que você pode ter um grande produtor num grande estúdio pelo que deveria custar ($ 20.000 a $30.000) em vez de um preço inflacionado que era elevado pelas gravadoras juntando em bilhões de dólares nos anos 90. Está barato fazer vídeos de música, um demo e gravar sua própria música. A única publicidade digna de investimento que é barata: coisa do tipo guerrilha, situada na net, divulgada pelos fãs e o boca-a-boca.
Fizemos $1.13 para cada álbum que vendemos por um selo que nos fez sair em turnês até não podermos mais como meio de publicidade. A menos que um selo nos ofereça muito mais do que isso, nós estamos fora deles. Podemos executar algum tipo de acordo de licenciamento, mas não, a não ser que seja agradável.
Como vocês explicam a inacreditável resposta dos fãs?
RR: Encefalopatia espongiforme bovina. (N.T.: esse é o nome científico da "doença da vaca louca")
Vocês tem planos para o futuro?
RR: Vagamente. Nós estamos definitivamente fazendo alguns festivais nesse verão. Nosso objetivo é tentar e surgir com uma maneira verossímil na qual possamos tocar em todas as cidades grandes em que estamos acostumados sem perder nossas famílias ou nossos empregos. Eu acho que se perdermos nossos empregos, nossas esposas não gostarão mais de nós. Note que eu falei “esposas”. Isso porque Leanor [Till, nome de solteira Ortega, saxofone] é casada com Stephen Miles Till. Ele é maravilhoso, e não se importaria. Mas sim, nós tentaremos alcançar todos os grandes mercados dos EUA, talvez Canadá, Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e Europa.
Vocês eram conhecidos por discursar sobre tópicos bastante tensos para uma banda “cristã”. Devemos esperar para ver o mesmo no novo álbum?
RR: Claro que sim! Não temos um selo! É hora de festejar o grande momento!
Finalmente, que calças são essas?
RR: Elas estão surradas? Porque são minhas, e preciso delas pra trabalhar.

Monday, December 5, 2011

Petra : Entrevista com o tecladista – John Lawry


Dessa vez, nosso entrevistado é o grande tecladista John Lawry, que imprimiu sua marca na banda com sua incrível forma de tocar teclado, com performances eletrizantes. Lawry nos concedeu esta entrevista em Setembro/2011:

Por Marcelo Dutra e Renata Camore | 
http://www.petratribute.com/wp/?page_id=1825

PetraTribute: Olá John Lawry! Primeiramente gostaríamos de lhe agradecer pela atenção dando-nos esta entrevista. Fique à vontade pra expressar suas primeiras palavras:

John Lawry: Olá Pessoal!! Deus abençoe vocês

PetraTribute: Antes de você entrar para a banda Petra nos anos 80, o que você fazia? Como surgiu o convite?

John Lawry: Naquela época eu havia me mudado para Nashville para ingressar na Joe English Band, onde eles me convidaram para participar da banda, depois que ele deixaram de acompanhar Paul McCartney, pois eles queriam iniciar uma banda cristã em Nashville.
Foi aí que eu conheci os integrantes do Petra. Nós nos encontrávamos na estrada, em shows etc. Um dia recebi um telefonema deles me chamando para participar em algumas datas, porque eles precisavam de um tecladista para os shows, pois estavam buscando tecladistas naquele momento. Ainda durante a primeira turnê eles me convidaram para ficar. Eu ainda tinha compromissos com aJoe English Band, mas eu orei e disse a Deus que se Ele quisesse que eu me juntasse eles que mantivesse a vaga aberta, e Ele a manteve.

PetraTribute: Você se lembra da sua primeira apresentação com o Petra? Como foi? Ficou tranqüilo ou nervoso?
John Lawry: Na verdade, me lembro de tocar, mas não me lembro onde. Não, eu realmente não fiquei nervoso naquele momento, pois tinha feito minha lição de casa e sabia as musicas. Até já estava acostumado a tocar ao vivo. Eu tocava com a banda do Joe English e também com Russ Taff. Porém, eu estava impressionado com o ministério






PetraTribute: O seu conhecimento e performance no teclado são conhecidos mundialmente. Como você desenvolveu seu estilo?

John Lawry: Uau! Eu nunca me considerei um bom tecladista! Eu tento tocar com o coração. Há grandes tecladistas por ai a fora, eu fico pasmo diariamente com os grandes músicos aqui em Nashville:) ! Como um tecladista, eu queria ser mais como um guitarrista. Ser mais emocional e também mais presente no palco. Eu agradeço a Deus pela bênção e Sua unção, por ser capaz de fazer o que eu fiz na minha vida.

PetraTribute: Seu solo de teclado nos albuns Captured in Time and Space e Farewell, com “Jesus, Jesus, Jesus loves you” ficou imortalizado para nós, fãs, como uma de suas marcas registradas. Como ele foi criado? Foi muito dificil de fazê-lo?
John Lawry: Não foi nenhum pouco dificil, eu tive sorte de ter um dos primeiros samplers (Fairlight 2x) daquela época. Eu o tinha comprado para fazer “samplear” orquestra e percussão, sons utilizados no álbum Beat the System. Antes de eu sair em uma turnê eu pedi para minha esposa (Stefanie) fazer uma gravação de voz no teclado, e meu filho (Jeremy) também. Eu pedi para minha família dizerem coisas como “Eu te amo”, ”Olá”, ”Louvado seja o Senhor” e “Jesus Loves You”. E eu tocava essas “amostras” (samplers) durante as passagens de som para ouvir as vozes deles. Foi durante uma passagem de som que eu toquei “Jesus Loves You” e comecei a brincar com isso, e percebi que tinha uma qualidade musical (embora incomum) que manteve uma boa afinação.. Então eu comecei a escrever o pequeno pedaço clássico. O pessoal enlouqueceu ao ouvir, então eu toquei naquela noite e o resto é história! Depois, eu me lembrei de ter ouvido uma profecia um ano antes disso acontecer, uma pessoa me disse que Deus iria falar através do meu teclado. Eu não sabia naquela época que seria literalmente falar. O resto é história:)

PetraTribute: Você tocou com o Dream Team e Classic Petra nos anos 80-90, e fez uma participação especial no álbum Farewell. Agora você esta tocando novamente com a Classic Petra. Como você se vê tocando com cada uma dessas lineups?

John Lawry: Pra mim a melhor parte dessa lineup “Classic Petra” tem sido as lembranças e estar nos reconectando como amigos e membros da banda.

PetraTribute: Como você está se sentindo estando no palco com a Classic Petra na turnê mundialBack to the Rock? E como está sendo a reação dos fãs nesses shows?

John Lawry: Tem sido muito divertido tocar para os fãs. Às vezes, as viagens são longas e os horários difíceis, mas eu realmente gostei de me reconectar com os fãs e também com o ministério.

PetraTribute: Sobre a era Beyond Belief e dos prêmios Grammy, qual a sua melhor lembrança? O que essa era significou pra você?

John Lawry: Esses foram anos bons! Muita diversão e às vezes eu ficava realmente surpreso com a popularidade da banda e pasmo com isso. Vimos grandes moveres de Deus e o sucesso da banda foi muito além do que eu poderia ter imaginado. Foi realmente uma bênção e um mover de Deus.

PetraTribute: Qual a canção do Petra que você mais gosta? E o por quê desta escolha?

John Lawry: Uau! Eu tenho mais de uma canção favorita. Algumas das que são mais especiais para mim são Graverobber (por causa da família), e Hollow Eyes, porque esta é uma música sobre a minha infância. Tendo sido um órfão abandonado no Japão a sido adotado por americanos e ter vindo para os EUA. Então, ter uma carreira na música e no ministério foi além de qualquer coisa uma criança sem-teto no Japão poderia ter imaginado.
PetraTribute: Atualmente, quais são seus artistas/grupos gospel favoritos?
John Lawry: Existem vários artistas que eu respeito e aprecio. Eu realmente não tenho um favorito. Eu respeito cada artista pelo que eles têm feito, seu compromisso com o ministério, o que eles fazem, e seu compromisso, e também em que se baseiam suas canções, e não necessariamente precisam ser uma banda.

PetraTribute: Como sua família vê a sua carreira?

John Lawry: Minha esposa sempre me apoiou no ministério e sempre esteve lá para me encorajar. Ela ama a Deus e está impressionada com a fidelidade de Deus e as bênçãos que ele nos tem concedido. Os filhos, bem, são filhos (risos!), e agora que eles são mais um pouco maiores, são tocados pelo ministério mais do que quando eram pequenos. E assim era (“Hey, é isso que nosso pai faz!!”) :)

PetraTribute: O que você tem feito nestes anos em que você não estava com o Petra?

John Lawry: Tenho sido produtor musical nos bastidores, trabalhando com artistas diferentes. Também tenho sido engenheiro de gravação e proprietário de um estúdio de gravação. Eu sempre amei a ciência da música, não apenas a performance. Na verdade, eu fiz faculdade em eletrônicos e, em seguida, voltei como um major em música. Eu tive o prazer de trabalhar com muitos grandes artistas: Você pode vê-los no www.allmusic.com ou ir ao meu site www.johnlawry.com
PetraTribute: Qual foi seu melhor momento com o Petra? E o mais curioso?
John Lawry: Uau! Eu não posso defini-lo um a um. Tive muitos momentos: meu filho (Jeremy) voando da Coréia quando o adotamos a partir de um orfanato e ele estava voando para os EUA enquanto eu estava no palco dando o meu testemunho durante o concerto “Captured in Time and Space”; também alguns dos grandes moveres de Deus foi quando estávamos com Josh Mcdowell.

PetraTribute: John, nós somos muito gratos a você por estes momentos preciosos com você nesta entrevista! Que Deus sempre abençoe a você, sua família e seu ministério! Sinta-se à vontade para dizer para os fãs brasileiros e argentinos suas palavras finais:

John Lawry: Obrigado a todos que tem apoiado o Ministério de Petra, seja através da compra de música (digital, cd´s, dvd´s ou indo aos shows) e/ou também orando por nós. Muito obrigado! Nós não poderíamos ter feito o que Deus nos permitiu fazer, sem seu apoio!

Fonte :  
http://www.petratribute.com/wp/?page_id=1825

Search This Blog