Thursday, September 29, 2011
Entrevista | Life In Your Way - A 'ressurreição' do Life In Your Way e restauração da música cristã.
Life In Your Way : O que “está por vir”… não o que “uma vez foi”
Texto original (em inglês) escrito por Jeremy Seick e Jameson Ketchum, Hopecore.
By Carol Mariana.
Eu lembro de dirigir por uma hora e meia da minha pequena cidade para um ponto de encontro sombrio em Portland, Oregon, para ficar diante do palco e cantar bem alto a letra de “Salty Grave”, do jeito que Life In Your Way representou como uma abertura para The Chariot. E eu lembro de Josh Kellam vindo até mim com um casal de amigos detrás do cenário e nos agradecendo por cantarmos juntos. Eu só pude pensar “Cara, esse é um dos caras mais legais que já conheci!” Eu garanti que em sua próxima vinda à cidade estaria o dobro ou mais (de pessoas) cantando juntos. Mal sabia eu que podia ser a última viagem deles, porém mal sabia eu que não seria. Suas biografias atuais dizem “Fomos ressuscitado dos mortos...” e isso é exatamente o que foi sentido quando as notícias surgiram no início dessa primavera sobre a re-existência da LIYW. Mas eu acho que essa frase traduz um significado mais profundo do que apenas uma reaparição na cena. Eu penso que ela continuará a ganhar significado à medida que sua trilogia de Kingdom EP’s for lançada durante o outono e o inverno. Então, sem mais delongas, estamos orgulhosos em trazer a você esta entrevista com o membro do Life In Your Way, James Allen, enquanto ele mergulha nesta ressurreição.
Então, o disco está feito! Como é que foi? A mágica foi encontrada facilmente de novo?
James Allen: A gravação foi completamente ótima. Trabalhamos com Greg Thomas e nosso Dave Swanson nos estúdios da Silver Bullet em Burlington, CT. Descobrimos que os velhos desafios que enfrentamos no passado foram substituídos por outros novos. Foi divertido ter um ambiente para explorarmos sons e verdadeiramente criar o tipo de música que queríamos. Foi um alívio ter os colaboradores do Kickstarter nos ajudando a tornar este sonho realidade, porque isto tirou toda a pressão de representar e criar um “produto comercial”. Ter uma nova formação nos fez aproximar disto com a perspectiva de “o que está por vir” e não de “o que uma vez foi”. Neste álbum nós realmente focamos em esquecer a pretensão do que as pessoas poderiam esperar além de colocarmos a nós mesmo naquilo que amamos. Isso quer dizer, Kingdoms é cerca de 90% mensagem/coração e 10% de todo o resto. A música surgiu de um desejo de tornar nossa mensagem conhecida ao mundo. Essa mensagem é de que Jesus é suficiente para vencer a circunstância que você acredita que não possa ser vencida. Ele é suficiente para fazer tudo o que Ele diz incluindo salvar-nos, caso nós O deixemos.
Você poderia dar aos nossos leitores pistas sobre sua faixa favorita do novo álbum, por que você a ama e por que você acha que os fãs gostarão dela?
JA: Cada um dos caras citará uma faixa diferente como sua favorita. Eu direi isso – antes da noite passada, a “Ruler Of The Air” era minha faixa favorita. Ela é decisivamente a música mais pesada/mais técnica que já escrevemos e foi muito divertido pensar num jeito diferente da LIYW ao criar o Kingdom Of Darkness EP. Mas, na noite passada, fizemos os crew vocals com alguns dos colaboradores do Kickstarter e depois de ouvir como “The Healer” (tentativa de título) surgiu e poderia ter substituído “Ruler”. Foi uma das partes mais intensas cantadas pela galera de todo o material da LIYW e eu estou realmente animado/movido por isso. Eu acho que Kingdoms irá, às vezes, ser de alguma forma uma separação daquilo que os nossos fãs antigos estão acostumados musicalmente – mas o espírito da LIYW e a mensagem nunca estiveram tão fortes. Eu acho que os fãs vão descobrir que há paixão genuína em Kingdoms e que o hardcore cheio de espírito está vivo e bem no meio desta geração.
Foi um tanto chocante, lá em fevereiro, saber que Life In Your Way estava de volta e escrevendo um álbum para este ano. Eu estou supondo que a resposta dos fãs de longe tem sido universalmente extasiada? Não é querendo “chover no seu desfile”, mas isso adiciona muita pressão?
JA: Na verdade, nem tem havido tanta pressão assim. Deixar o ambiente de uma gravadora tradicional tem criado muito mais trabalho para nós do que qualquer um de nós pudesse ter imaginado que seria possível, mas isso também tem permitido a nós ter liberdade para buscar o coração de Deus para a Life In Your Way e Kingdoms. Os caras da Kickstarter superaram nossas expectativas com o apoio surreal que eles nos ofereceram. Eu me lembro de perguntar ao Josh no dia anterior ao que nós lançamos se nosso objetivo de $12.000 estava muito elevado e se deveríamos baixá-lo. Nós dois concordamos que sentimos que esse era o número que precisávamos tentar e devíamos alcançar. Os colaboradores deram mais que o dobro em menos de duas semanas... nós ficamos surpresos pela generosidade e apoio deles. Esse álbum é realmente possível por causa deles. Além disso - cada colaborador do Kickstarter será listado como produtor executivo no encarte. Isso é o mínimo que podemos fazer...
Vocês rapazes não ficaram muito tempo longe, mas, como vocês sabem, a indústria da música, os estilos e as tendências mudam muito rápido. O que vocês têm notado durante o tempo de ausência dela que os deixaram animados em se unir a ela de novo? E o que não tem se encaixado tão bem assim?
JA: Todos nós temos nossas experiências com “a indústria”. Eu acho que vou evitar os mercados em geral na resposta a essa pergunta, mas posso garantir que o desejo do coração de Deus para a indústria da música cristã é restauração. Ele quer a música cristã voltada para Ele e os perigos da ganância quebrados por um coração generoso. Afinal, foi Jesus quem disse “vendam tudo o que tem, dêem aos pobres e sigam-me”.
Come&Live! estará lançando seu novo disco no final deste ano após sua conclusão. Por que seguir este caminho?
JA: Além do fato de que compartilhamos um espírito semelhante com a C&L, foi realmente uma decisão simples. A música está seguindo o caminho do ‘grátis’. Goste ou não, é assim que é. O que precisamos fazer é encontrar maneiras de adicionar e criar valores para os artistas enquanto continuamos ajudando o ouvinte final a adquirir música grátis. Não vemos problema algum em vender a música – mas pra galera que vai baixá-la ilegalmente, queremos que eles saibam que podem ter a música de graça, “em nós”. Esta é a razão pela qual escolhemos lançar Kingdoms de graça pela C e L. Não estamos dizendo que não estaremos em outra gravadora e que não venderemos nossa música (de fato Kingdoms estará disponível para compra)... estamos dizendo que nossa postura geral precisa ser de generosidade. Quando nos aliamos à generosidade torna-se fácil ter uma perspectiva renovada sobre o que “grátis” realmente significa. “Grátis” não significa que “não vale nada”, significa que “vale tudo” e desse modo até se você não puder pagar você pode tê-lo. Nossa mensagem é de que vale a pena dar de graça.
LIYW foi uma banda por quase uma década quando vocês decidiram que ela acabou. O que vocês esperam ver no futuro para a banda? Será que mais uma década da sua música está vindo aí?
JA: Eu não vejo mais a LIYW se separando de novo. Qual é o motivo? Todos nós somos melhores amigos com os tipos de coração e mente em busca de uma geração para que aprendam sobre o amor de Deus. Nosso intermédio é nossa música. Pode ser que não fiquemos mais em tempo integral como costumávamos fazer e isso pode tomar novas formas no futuro, mas nossa mensagem não vai parar... é divertido considerar como este capítulo e o resto da história se desdobrará. Achamos que ainda será a melhor de todas...
Fonte | Entrevista em inglês e foto - Hopecore | Que fazem parte da versão impressa e on-line, edição #28 Setembro/2011, (capa Oh, Sleeper.) /
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Traduzido por Carol Mariana.
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