SIN KILLER webzine – Interviews: 10/1/09 - 11/1/09

Sunday, October 25, 2009

Azorrague - The Hell Not Rule


Azorrague é uma banda de death/thrash metal cristão (Curitiba | PR) a fazer diferença no underground, o que faz um certo sentido com seu significado.
O frontman, Jacques Zborowski, (ex satanista/Evilwar, Murder Rape) fala um pouco sobre sua atual fase na cena cristã, assim como o primeito full, “Die with us”.

Sin Killer - First off, apresente sua banda.
O Azorrague foi formado em junho de 2007 com o intuito ministerial de fazer não somente um Death - Thrash Metal, mas para ser uma arma de envangelismo e resgate das pessoas que ainda não conhecem quem realmente é Jesus Cristo. O Line Up é composto por : Elton Ganzert (Baterista) , Fernando Frogel (Baixo), Gabriel Castro, ( Guitarra), e Jacques Zborowski ( Vocais).

Gostaria de saber a origem do nome, assim como foi que surgiu a idéia de montar a banda.
Bom cara, quando me converti não fazia idéia do que aconteceria, mas uma coisa que “eu “achava é que não tocaria mais. Até que o Elton me procurou. Eu já tinha conhecimento da conversão do Fernando Frogel e tínhamos reativado nossa amizade. Chamamos um guitarrista da igreja que eu freqüento e nos reunimos em estúdio. E tudo foi fluindo naturalmente, tanto as musicas quanto as letras.
A respeito do
nome, a origem vem da passagem de Jo 2:15 “E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo...”.

Quem fez o logo? Achei parecido com o da banda Dissection.
O logo foi criado por mim. Se ficou parecido com Dissection não tinha reparado. Apesar de não achar, rsrs.
Vocês estão gravando o debut? Qual o status atual e vão lançar por algum selo? Já pode revelar o , título, track list?
Exato, estamos iniciando a mixagem. O que posso adiantar que será intitulado “Die with us” e contará com 12 faixas.
No myspace tem 2 músicas, Thief’s Day , First Sacrifice. Vocês lançaram alguma demo ?
Sim, lançamos uma D-CD contendo 3 faixas em meados de 2008, mas não foi muito divulgada.
A julgar por essas músicas, o death metal é a base do som , mas seus vocais remetem mesmo ao seu velho estilo de cantar, black metal. Rasgado e assustador. Você não pensou em manter o estilo, com o uso de corpse paint, ou sempre quis fazer death metal?
A respeito do full, o que as letras abordam ?
O estilo que buscamos é o death com pegadas do Thrash Metal oitentista. O vocal alterno entre vocais guturais e berrados, que é minha característica.
Não pensei em manter o estilo. Primeiramente, se você reparar nas antigas bandas em que toquei nunca fizemos um Black Metal tradicional, mas sempre buscamos mesclar outros estilos como o Death e o Thrash. É o que estamos fazendo com o Azorrague, mas agora sem se preocupar com limites impostos por um determinado estilo, trazendo para o som também elementos do Heavy Metal.
Em relação ao corpse paint, quando o fazia era feito com uma simbologia satânica e hoje não cabe mais em minha vida.
As letras são totalmente inspiradas na Palavra de Deus, Bíblia, Reflexões sobre o mundo em que vivemos e a verdadeira liberdade.
Considerando que você e o Fernando ( Bass ) são ex (Murder Rape, Evilwar,) foi fácil compreender as bandas cristãs, que estavam fazendo o mesmo tipo de som extremo e o mais anti-satan possível?
Vou compatilhar algo com você. Eu sempre fui duro, em relação a aceitar o fato de bandas cristãs, fazendo ‘black metal’. Eu adorava, mas não conseguia dizer isso, entende? Eu lembro, que pensava assim antes. Meu Deus, isso aqui pode ser tudo, anti satan’ mas cristão? ?? Risos Bom , Deus me ajudou nisso, e eu amo em geral músicas pesadas, principalmente as que glorificam o seu nome.
O delicado do Black metal que é envolto de simbologia satânica. Muitas que usávamos era com um propósito ritualístico específico. Para nós o estilo não era apenas musical, mas sim ideológico. Existia a religiosidade por traz da musica. Confesso que para mim foi o mais difícil e foi o que me fazia pensar duas vezes em voltar a tocar. Antes de minha conversão achava impensável uma banda Cristã de metal, seja qual fosse estilo. Hoje conhecendo a Verdade Eterna de Deus, se há guerreiros, esses verdadeiros guerreiros somos nós os Cristãos, pois recebemos autoridade no nome de Jesus Cristo para guerrear no mundo espiritual. Ao contrario dos que pensam que são guerreiras e acabam sendo apenas marionetes nas mãos do inimigo.
Quando estávamos começando a divulgar o Azorrague, meu preconceito ainda presente. Não gostei quando nos entitularam de Death Metal e fiquei pensando nisto. Foi quando Deus me disse: “esta correto, pois vocês estão oferecendo a morte as pessoas para que Cristo venha e traga a vida”.
E qual foi a banda que mais chamou sua atenção nesse sentido ?
Atualmente estou ouvindo mais bandas de Death e Thrash Metal, mas achei excelente Antestor.
Baseado no background musical, conte um pouco sobre a sua história, até seu encontro com Cristo?
Em 1992 entrei no Murder Rape a onde gravei os dois primeiros CDS. Saí desta banda em 1997 e em 1999 montei o Evilwar, onde também lancei dois CDs. Em 2005 saí do Evilwar e aí que minha vida desabou com tudo, pois não estava mas sendo útil para o propósito de satanás e ele resolveu acabar comigo. Quando estava já nas ultimas, prestes a cometer o suicídio, Deus usou duas pessoas para me ver, uma tia e a Misionária Elsa Savioli. O Espírito Santo me quebrantou de tal forma que eu aceitei a Cristo como senhor e salvador de minha vida, exatamente no dia 12/12/2006
Poucos sabem, mas vocês foi um dos caras que agrediu o Marlos Vasconcellos (Ex Tormented Death [rip]) , fato registrado no fanzine Metal Mission. Sei que vocês hoje são amigos, mas eu queria saber o que você tem a dizer sobre isso.
Na realidade neste episódio era somente eu. Isto ocorreu por ser puramente espiritual. O Marlon tinha ido a um local a onde nos reuníamos nos finais de noite para nos evangelizar. Aí, me utilizando deste pretexto (ser evangelizado), o levei para um local mais afastado dos demais. Daí em diante vocês já conhecem a história. Quando me converti a primeira coisa que queria fazer era encontrá-lo, mas na época ele estava morando em outra cidade e o pedido de perdão demorou um pouco a ser feito. Hoje somos irmãos com alguns projetos em mente.
Last words, que saia logo o debut, eu mal posso esperar para ver vocês ao vivo, destruindo, kicking the horned.
Amém!! Cara agradeço pelo espaço de falar um pouco sobre o Azorrague e que Deus o abençoe.
By Norman Lima

Sunday, October 11, 2009

A HILL TO DIE UPON

RUN TO THE HILLS! RUN FOR YOU LIFE ! 

Se tiver algo que pode descrever o A HILL TO DIE UPON, é uma resistência à morte. Desde o início, o AHTDU teve como objetivo fazer, o que quer que fosse, da melhor maneira possível. Iniciando como uma banda de hardcore com dois membros e passando por mais de uma dúzia de membros e diversas mudanças de estilo, o A Hill to Die Upon tornou-se uma dupla de irmãos tocando black metal, que não parou por nenhuma das dificuldades que apareceu em seu caminho. Durante esse tempo, o AHTDU tocou com bandas como Crimson Moonlight, Frosthardr, Becoming the Archetype, War of Ages, Sotahuuto, Set Your Goals, Winds of Plague, Veil of Maya, Year of Desolation, Thine Eyes Bleed, e muitas outras de alto nível. A única direção a seguir é adiante e o único ângulo é para cima. O AHTDU está muito empolgado sobre seus objetivos futuros e o trabalho duro iminente. Mas cada vez mais alto… “Vitória a qualquer custo, vitória apesar de todo o terror, vitória não importa o quão longa e árdua seja a estrada; pois sem vitória, não há sobrevivência”. - Winston Churchil. 
Eu estive conversando com a banda A Hill To Die Upon, Black/Death de Illinois. O line Up e formado pelos os irmãos, Michael (drums) e Adam Cook(guitar, vocals), Elisha Mullins(guitar) e Ravn Furfjord(bass) que já tocou no Antestor e Frosthardr. 
Michael Cook foi quem respondeu minhas perguntas. 
By By Simone Kildelund/ e Norman Lima 

Quando foi que vocês começaram a banda.

Nós começamos com o "A Hill to Die Upon" no inverno de 2005. Éramos nós, nosso equipamento, nosso amigo no baixo, e um aquecedor. Nós tocamos as mesmas três músicas por cerca de 5 meses. Não conseguimos muita coisa, mas isso nos deixou bem empolgados pra tocar música pesada, e desde então, nunca paramos 

E sobre o nome, de onde surgiu? 

e e adicionamos em nossa lista. Ele veio de um livro, "A Hill Upon Which to Die, que nunca tínhamos lido. Nós simplesmente acabamos com a gramática, e demos inicio a banda. Simples assim, mas existem tantas grandes montanhas em histórias e mitologia, que ela funciona de várias formas. Muitos de nós mencionamos Slag Hill (O Senhor dos Anéis), Slaine Hill (St. Patrick,), e Gólgota.

Como foi que Ravn (Ex Antestor) entrou na banda? 


Caso você não saiba, ele se casou recentemente e agora faz parte da família Schertz, de Illinois em Peoria. Encontramos o Schertz quando estávamos tocando em um dos nossos shows, ainda com o nome de Our Cropse Destroyed, e desde ficamos amigos. Depois de um tempo eles começaram a nos falar sobre Annie e Ravn e assim aconteceu o que podemos chamar de contatos mútuo.No caminho para um show (Amon Amarth, Ensiferum, Belphegor e ... Aquele show demais ! ) Ele disse, como ele queria tocar baixo para uma banda desde que sua esposa o tinha pego como um presente de casamento e eu disse que ele tinha que tocar com nós., porque não tinhamos um baixista em vários anos. E o resto é história

Quem é que escreve as letras e quais são as inspirações para elas ? 

Eu, Michael, escrevi as letras, embora o nosso vocalista anterior, Steve Southard (agora no "The Caliphate", escutem depois !), tenha escrito "This King Never Smiles" e "Season of the Starved Wolf". A inspiração para "Infinite Titanic Immortal" vem dos paralelos entre a mitologia e a Bíblia, a teologia esotérica, a guerra e a natureza da humanidade. Tudo isso é reunido para afirmar que a humanidade é a natureza de Deus, três da eternidade, e nós estamos na linhagem de uma grande herança. É algo muito sério, quase sério demais para o metal, mas nunca podemos nos levar a sério demais. Os irlandeses dizem, "nunca confie uma espada a um homem que não sabe dançar". Nós tentamos vivenciar isso.

Quem escreve as músicas?

Adam escreveu quase todas as músicas para "Infinite Titanic Immortal". Gage Love escreveu um pouco, e Elisha Mullins está escrevendo agora também. Todos estão envolvidos na nossa música sabem seu material. Cada um é extremamente talentoso, maduro, e focado com nossa música, porque essa é a maneira que tem que ser. Nós não escrevemos músicas para ver como eles saíram, nós escrevemos nossas canções mais para ficar o que queremos aqui. Às vezes, surpreende-nos, mas a maioria apenas cada um. Nesse caso, temos nos divertidos muito.

Porque Black/ Death Metal? 

Por que não?! Ambos os estilos são os mais potentes e intensos estilos de música que os humanos criaram. A maioria dos estilos de música exige que o ouvinte esteja com um determinado humor, como animado, triste, feliz, etc, para desfrutar plenamente deles, mas o metal sempre parece ir além disso. Se você estiver feliz e ouvir metal, ficará ainda mais alegre. Se você estiver com raiva, você vai se sentir vingado. Simplesmente existem algumas coisas que você pode dizer no metal e que não se pode dizer no pop, folk ou rock. As pessoas estão ficando cada vez mais ansiosas para dizer essas coisas e o metal é a ferramenta perfeita.


Quais são as bandas que inspiram vocês ? 

As boas . Todos nós gostamos de uma variedade de bandas; Ravn gosta de black metal mais tradicional, Elisha gosta de death metal mais techincal, mas estamos todos de acordo sobre o som que nós tocamos. Algumas das grandes bandas que amamos são Behemoth, Dimmu Borgir, Antestor, e Satyricon.

Como funciona ter dois irmãos em uma banda? Isso é algo com que muitas pessoas teriam dificuldades.

Na verdade, como ambos começamos a banda, ela funciona muito bem. Nós dois estamos muito de acordo com relação a nossos objetivos (quero dizer, o tanto quanto dois irmãos podem ser). Nós nos damos muito bem desde sempre. Nós tivemos dois conjuntos de irmãos na banda em um ponto, e isso foi um pouco mais caótico, mas nós passamos por isso. Nós somos os únicos membros originais, somos os homens de negócios da operação e tentamos conduzir o barco rigorosamente. É ... como uma família

Vocês estarão tocando na Europa pela a primeria vez, no Destruction Fest e Nordic Fest. Quais são as expectivas para esses shows, e qual é o tipo de reação que você acha que o público receberá vocês, diferente dos shows na America?

Só sei que vai ser demais! Nós tocamos um estilo europeu de música, então, obviamente, estamos felizes por tocar na Europa. Nós encontramos um monte de pessoas do continente aqui nos Estados Unidos e eles são pessoas impressionantes, amáveis. Essa viagem foi um destaque em nosso horizonte por um longo tempo e esperamos que as pessoas gostem de nossos shows tanto quanto nós gostamos de tocar. Quanto à iferença, eu acho que os europeus vão levar mais a sério. Na América, às vezes ainda é algo meio "coisa de jovens".

Os planos para o próximo ano ?

Fazer muitos shows. Nos lançamos nosso primeiro full "Infinite Titanic Immortal" pelo o selo Bombworks Records e queremos promovê-lo o tanto quanto for possível. 


O que você tem em mente, para o fututo da banda ? 

Nossa mente para o futuro engloba tudo. Queremos ser músicos melhor, melhor viver, melhor gravado, e nós queremos fazer o melhor metal que nunca. Isso é realmente tudo. Queremos um monte de morrer ao ser uma boa para a cena metal.

Como você tenta compartilhar sua fé com as pessoas? 

Da mesma forma que fez Jacó depois que ele lutou contra o anjo: ele andava diferente . Simples, mas diferente, porém como um cristão é mais um testemunho do que ficar falando para as pessoas. No entanto, nós conversamos com o pessoal todas as vezes que temos portunidades . Nosso Deus é a principal influência em nossas vidas, e se o que estamos fazendo não mostrar isso, , então nós estamos fazendo algo terrivelmente errado. 

By Simone Kildelund/ Norman Lima. 
Trad. Heder Osny e Norman Lima

Search This Blog